sexta-feira, 16 de outubro de 2009

COMO A ASCENSÃO NOS FAZ RETORNAR A INOCÊNCIA


COMO A ASCENSÃO NOS FAZ

RETORNAR A INOCÊNCIA

Liberação das emoções

Há algo que eu sempre digo que é: para poder experimentar nossa divindade, precisamos primeiro nos permitir ser completamente humanos, completamente vulneráveis e completamente reais. Quando as pessoas aprendem a ascender, sempre enfatizo que elas devem encontrar coragem para parecerem ridículas.

E quando falo em ridículo, quero dizer livrar-se de todas as máscaras, de todas as pretensões, estar dispostos a dizer e a expressar exatamente aquilo que esta acontecendo, e permitir-se perder toda a compostura, rir como crianças, enfurecer-se descontroladamente, permitir-se até mesmo uivar para a lua e expressar todos os juízos e pensamentos sobre si mesmo e sobre os outros. É isso o que quero dizer quando falo em buscar a coragem de parecer ridículo, pois é preciso muita coragem para isso.

Passamos a vida toda ocultando nossas emoções e nos mostrando para a humanidade com máscaras para poder receber amor e aceitação dos outros. É hora de amarmos a nós mesmos incondicionalmente, de liberar nossos demônios à luz da consciência, para que possamos vê-los na falsidade de sua essência. Eles são criações da mente, criações da família, da sociedade, e são limitações baseadas em medos. Eles não são reais.

As Atitudes de Ascensão provocam a ebulição do caldeirão e assim permitem que toda a obscuridade e todos os medos ocultos no mais profundo do nosso ser venham à tona. Todos os nossos juízos, crenças e emoções escondidas começam a emergir para sua liberação. É um processo incrivelmente simples senão tentarmos impedi-lo.

As pessoas falam de destruir o ego, ego estruturado sobre nossas limitações e medos. Tudo o que precisamos fazer é deixar que se dissolvam na luz do amor incondicional. É tão fácil quanto entrar em uma casa escura e acender a luz. O que acontece com a escuridão quando acendemos a luz? Desaparece, não é real.

O mesmo se da com o nosso ego: se amarmos cada parte de nós mesmos e pararmos de julgar a nós mesmos, podemos começar a sanar nosso lado escuro, aquele que passamos a vida toda reprimindo porque nos disseram que era inaceitável. Isso me lembra outra historia que li certa vez no livro "Ascensão" de MSI.

Os macacos

Era uma vez um rei cujo reino havia sido invadido por macacos, o que muito o aborrecia, pois eles eram tantos e tão irritantes que ninguém conseguia sequer trabalhar.

Eles devoravam as plantações, roubavam os depósitos dos comerciantes e destruíam o trabalho dos artesãos. O rei, desesperado para encontrar uma solução, investiu todos os recursos do reino na exterminação dos macacos. Todavia, para cada macaco morto, parecia que mais dois surgiam da selva.

Desesperado por não conseguir acabar com os macacos, e com o reino falido, o rei terminou a vida na pobreza e no desalento.

Seu filho mais velho havia constatado com espanto o que acontecia no reino, e quando subiu ao trono, decidiu que, em vez de tentar exterminar os macacos, iria encontrar uma forma de fazer que servissem ao reino.

Seu primeiro ato foi tentar ser amistoso com eles, e, assim, mandou plantar arvores de plátano e bananeiras em grande quantidade. Qual não foi sua surpresa ao constatar que os macacos estavam tão ocupados saboreando as frutas que deixaram de incomodar os cidadãos. Aconteceu que, quando o reino próximo tentou invadi-los, foram os macacos que lutaram mais bravamente para proteger seu território.

Da mesma maneira, em lugar de esforçar-se para anular seu ego, ame cada parte de si mesmo incondicionalmente e deixe de julgar-se. Só assim seu "lado escuro" poderá se dissolver na luz do amor incondicional.

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